|
Maracatu Rural Cruzeiro do Forte fechou o Festival com chave de ouro |
O encerramento da edição 2012 do Festival Pernambuco em Dança
aconteceu em grande estilo na noite do último domingo (20). Passaram pelo palco
da Praça Getúlio Vargas, no município do Ipojuca, no Litoral Sul do Estado, grupos
de diferentes localidades de Pernambuco, que passearam pelo balé contemporâneo,
clássico, popular e também pela dança de rua. O fechamento da noite ficou por
conta do Maracatu Rural Cruzeiro do Forte, que abrilhantou o evento vestido de
cores fortes e marcantes, além de mostrar garra coreográfica por meio dos
caboclos de lança. O Festival também entregou o Troféu e Diploma Construtores
da Dança em Pernambuco à coordenadora de produção Dani Bastos e ao responsável
pela parte gráfica do projeto Zé Ricardo, por terem contribuído com a arte da
dança em Pernambuco.
|
Bacnaré mostrou garra |
Mostrando uma beleza fora do comum, o
Balé de Cultura Negra do Recife (Bacnaré) abriu as apresentações do último dia com
a coreografia Sons da África. “É algo
simplesmente lindo. Eu nunca tinha parado para pensar como a cultura africana é
rica e empolgante. Nunca tinha visto um espetáculo de dança desse nível aqui em
Ipojuca”, relatou a dona de casa Roberta Patrícia dos Santos. Segundo o diretor-presidente
do Bacnaré, Ubiracy B. Ferreira, que representa verdadeiramente a dança no
Estado, dançar é ter vida limpa e saudável, além de que quando as pessoas dançam,
cantam e tocam, elas ficam mais perto de Deus. “Enquanto a criança está ocupada
e vivendo cultura, a cabeça dela não pensa maldade. Eu duvido que uma pessoa ao
dançar pense em algo que não seja a música e dança”, completou.
|
Cia Pernambucana de Sapateado e Dança empolgou os ipojucanos |
Logo depois, a Cia Pernambucana de
Sapateado e Dança animou os ipojucanos com a coreografia Tap dance samba show. Em seguida, Lu Zambak empolgou a plateia com
a Dança do ventre no estilo egípcio e
os meninos da Cia Vias da Dança arrasaram mais uma vez com o Trecho do espetáculo Atípicos. “Está
tudo muito lindo. É bom a gente poder ver essas variedades de estilos e
perceber como Pernambuco é diversificado no que se refere ao lado cultural”,
explicou a comerciante Martha de Sousa. Após pegar carona pela tradição
africana, passar pelo sapateado e pela dança do ventre, mostrando ainda a dança
de rua elitizada, o Pernambuco em Dança mostrou a área clássica com as
apresentações da Culturarte Cia de Dança e as variações do Ballet González.
|
Cia Vias da Dança apresentou a coreografia Trecho do espetáculo Atípicos |
Para Fred Salim, coordenador-geral do
Festival, foi uma honra realizar o Pernambuco em Dança 2012, pois o evento se
consagrou como um dos maiores da região Nordeste. “Planejamos tudo para levar
ao público o melhor que temos no Estado em termos de dança. Dançar sempre foi a
minha vida. Estar à frente de um evento desse porte me deixa lisonjeado. Este
ano, provamos a nossa competência em propagar a arte a dança.” Ainda se
apresentaram na noite do domingo (20) a Cia de Dança Ferreiras, o Grupo Acaso e
o Projeto Outros Ares, que mostraram as coreografias Bicho de sete cabeças, DEssincronia
e Por toda a minha vida,
respectivamente.
|
Instituto Casa da Criança e Cidadania animou os ipojucanos |
Prata
da casa –
Os ipojucanos deliraram quando o Instituto Casa da Criança e Cidadania
e o Grupo
de Dança e Percussão Nação Iapoiuque subiram ao palco e mostraram a
arte da dança local. Por meio dos passos
das crianças, o primeiro grupo apresentou o frevo e o xaxado. Já o segundo
grupo trouxe à tona, novamente, a cultura africana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário