segunda-feira, 21 de maio de 2012

Festival encerra a edição 2012 em grande estilo

Maracatu Rural Cruzeiro do Forte fechou o Festival com chave de ouro 

O encerramento da edição 2012 do Festival Pernambuco em Dança aconteceu em grande estilo na noite do último domingo (20). Passaram pelo palco da Praça Getúlio Vargas, no município do Ipojuca, no Litoral Sul do Estado, grupos de diferentes localidades de Pernambuco, que passearam pelo balé contemporâneo, clássico, popular e também pela dança de rua. O fechamento da noite ficou por conta do Maracatu Rural Cruzeiro do Forte, que abrilhantou o evento vestido de cores fortes e marcantes, além de mostrar garra coreográfica por meio dos caboclos de lança. O Festival também entregou o Troféu e Diploma Construtores da Dança em Pernambuco à coordenadora de produção Dani Bastos e ao responsável pela parte gráfica do projeto Zé Ricardo, por terem contribuído com a arte da dança em Pernambuco.


Bacnaré mostrou garra
Mostrando uma beleza fora do comum, o Balé de Cultura Negra do Recife (Bacnaré) abriu as apresentações do último dia com a coreografia Sons da África. “É algo simplesmente lindo. Eu nunca tinha parado para pensar como a cultura africana é rica e empolgante. Nunca tinha visto um espetáculo de dança desse nível aqui em Ipojuca”, relatou a dona de casa Roberta Patrícia dos Santos. Segundo o diretor-presidente do Bacnaré, Ubiracy B. Ferreira, que representa verdadeiramente a dança no Estado, dançar é ter vida limpa e saudável, além de que quando as pessoas dançam, cantam e tocam, elas ficam mais perto de Deus. “Enquanto a criança está ocupada e vivendo cultura, a cabeça dela não pensa maldade. Eu duvido que uma pessoa ao dançar pense em algo que não seja a música e dança”, completou.

Cia Pernambucana de Sapateado e Dança empolgou os ipojucanos
Logo depois, a Cia Pernambucana de Sapateado e Dança animou os ipojucanos com a coreografia Tap dance samba show. Em seguida, Lu Zambak empolgou a plateia com a Dança do ventre no estilo egípcio e os meninos da Cia Vias da Dança arrasaram mais uma vez com o Trecho do espetáculo Atípicos. “Está tudo muito lindo. É bom a gente poder ver essas variedades de estilos e perceber como Pernambuco é diversificado no que se refere ao lado cultural”, explicou a comerciante Martha de Sousa. Após pegar carona pela tradição africana, passar pelo sapateado e pela dança do ventre, mostrando ainda a dança de rua elitizada, o Pernambuco em Dança mostrou a área clássica com as apresentações da Culturarte Cia de Dança e as variações do Ballet González.

Cia Vias da Dança apresentou a coreografia Trecho do espetáculo Atípicos
Para Fred Salim, coordenador-geral do Festival, foi uma honra realizar o Pernambuco em Dança 2012, pois o evento se consagrou como um dos maiores da região Nordeste. “Planejamos tudo para levar ao público o melhor que temos no Estado em termos de dança. Dançar sempre foi a minha vida. Estar à frente de um evento desse porte me deixa lisonjeado. Este ano, provamos a nossa competência em propagar a arte a dança.” Ainda se apresentaram na noite do domingo (20) a Cia de Dança Ferreiras, o Grupo Acaso e o Projeto Outros Ares, que mostraram as coreografias Bicho de sete cabeças, DEssincronia e Por toda a minha vida, respectivamente.

Instituto Casa da Criança e Cidadania animou os ipojucanos
Prata da casa – Os ipojucanos deliraram quando o Instituto Casa da Criança e Cidadania e o Grupo de Dança e Percussão Nação Iapoiuque subiram ao palco e mostraram a arte da dança local.  Por meio dos passos das crianças, o primeiro grupo apresentou o frevo e o xaxado. Já o segundo grupo trouxe à tona, novamente, a cultura africana.

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